Prof. Dr. Ileno Izídio da Costa

 

 

Os interesses de pesquisa do Prof. Dr. Ileno Izídio são em temas relacionados à Psicologia Clínica, Psicoterapias, Psicopatologias, Sofrimento e Crise Psíquica, Fenomenologia.

 

Formação acadêmica: 

·      Graduação em Comunicação Social – Jornalismo, Centro de Ensino Unificado de Brasília, 1982 

·      Graduação em Psicologia Clínica, Universidade de Brasília, 1985 

·      Especialização em Psicologia e Terapia Conjugal e Familiar, Centro Brasileiro de Estudos da Família, 1985  

·      Especialização em Psicologia Clínica, Conselho Regional de Psicologia - 1ª Região, 1995 

·      Mestrado em Psicologia Social e da Personalidade, Universidade de Brasília, 1990

·      Mestrado em Philosophy and Ethics of Mental Health, University of Warwick, WARWICK, Inglaterra, 2000

·      Doutorado em Psicologia Clínica, Universidade de Brasília/University of Warwick, 2002

·      Pós-Doutorado, Instituto de Psicologia – Universidade de São Paulo, 2010

·      Pós-Doutorado, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2017

·      Pós-Doutorado, Universidade Católica Portuguesa - Lisboa, 2018

 

Link do lattes: http://lattes.cnpq.br/5956172125060001 

ORCID: http://orcid.org/0000-0002-1571-0297

 

Afiliações institucionais 

·      Tesoureiro da Associação Brasileira de Psicologia Fenomenológica (ABRAPF) (https://www.facebook.com/abrapfe)

·      Participante do GT Fenomenologia, Saúde e Processos Psicológicos da ANPEPP, na condição de atual Vice-Coordenador (http://labfeno.com.br/gt-fenomenologia-saude-e-processos-psicologicos/)

 

Projetos de Extensão 

1.     GIPSI (Grupo de Intervenção Precoce nas Primeiras Crises do Tipo Psicótico) foi criado em 2001 com o intuito de ser um espaço para o estudo, discussão, pesquisa, atendimento e reflexão sobre o que é denominado, pela linguagem ordinária e técnica, Psicoses e seus transtornos correlatos. Sob a coordenação do Prof. Dr. Ileno Izídio da Costa, pesquisadores, profissionais, alunos de pós-graduação, de estágio e iniciação científica vem desenvolvendo pesquisas e atendimentos em busca de um modelo de tratamento fenomenológico-compreensivo, dinâmico e sistêmico para clientes em primeira crise do tipo psicótica. Em junho de 2003, deu-se início aos primeiros atendimentos, ainda em caráter experimental. Estas experiências serviram de fundamento para a construção de um trabalho cada vez mais amplo, que atingirá sua maioridade plena em maio deste ano (2020). Completados 19 anos de trabalhos ininterruptos, registado como Projeto de Ação Contínua no DEX há mais de 15 anos, suas atividades, multidisciplinares perpassa diferentes áreas (Psicologia, Medicina, Assistência Social, Terapia Ocupacional, enfermagem, Antropologia, Educação, dentre outras). 4 Familiares em média x 8 meses = 1600, ).Único grupo brasileiro filiado à International Early Psychosis Association (IEPA, Austrália), considerando seus dezenove anos, pode-se dizer que a UnB, através do GIPSI/PCL/IP, já contribuiu para o acolhimento, orientação e eventual melhora da saúde mental de mais de cinco mil (5.000) pessoas no DF e entorno, particularmente de famílias de baixa renda (80% dos atendimentos), por meio de mais de quinze mil (15.000) atendimentos (entre acolhimentos, terapias individual e familiar e acompanhamentos psiquiátricos e psicossociais), tão somente com o apoio e os insumos da Universidade de Brasília.

·      Facebook: https://www.facebook.com/GipsiSempre 

 

2.     JORNADAS DE SAÚDE MENTAL E O MUNDO DA VIDA: Trata-se de proposta de realização de Jornadas (regulares) sobre Saúde Mental e o Mundo da vida realizadas pelo PEAC GIPSI (Grupo de Intervenção Precoce nas Primeiras Crises do tipo Psicótico) objetivando socializar os estudos, pesquisas, atendimentos e conhecimentos oriundos do Grupo, para as comunidades interna (professores, alunos e técnicos) e externa (profissionais e interessados), sobre Saúde Mental, sofrimento psíquico humano, crise psíquica, reforma psiquiátrica e fenomenologia.. 
 Alunos envolvidos: Graduação: (12) / Mestrado acadêmico: (2) / Doutorado: (3) / Profissionais: (6)

 

Linha de Pesquisa

1.     Psicoterapia: psicopatologia, psicoterapia e linguagem 

Essa linha de pesquisa é um “locus” de criação dos meios que viabilizem o trabalho sistemático nos terrenos da psicoterapia, da psicanálise e da psicopatologia. Os diversos projetos de pesquisa variam de objeto específico, mas possuem um tema em comum - a psicopathologia - e um campo teórico-metodológico compartilhado por todos os pesquisadores - a filosofia, a psicologia clínica, a psicoterapia e a linguagem. O objetivo comum aos projetos é o entendimento de como se constitui o campo da psicopathologia a partir de uma perspectiva filosófica, psicológica, médica, familiar e psicanalítica. Privilegia-se o estudo da linguagem cotidiana, pois é através dela que se pode ter acesso às dimensões psicológicas e fenomenológicas clássicas do ser humano. Esta linha de pesquisa contempla, portanto, pesquisas e estudos que abordam o sofrimento psíquico humano de uma perspectiva intermulti e transdisciplinar. Para tanto, realiza estudos e pesquisas voltados para a construção de um conhecimento o mais integrativo possível das realidades inerentes à psicopatologia humana, do bebê à vida adulta, contemplando o intrapsíquico e o relacional, em especial os geradores de sofrimentos psíquicos graves, tais como psicoses, autismos, transtornos de personalidade, necessidades especiais (dentre outros) de bebês, crianças, adolescentes, adultos e famílias. Contempla também os princípios básicos da promoção da saúde mental preconizados pela Organização Mundial de Saúde. Página: https://labpsicopato.wordpress.com/

 

Pesquisas em andamento 

1.     A interação familiar e o sofrimento psíquico 
Esta pesquisa tem como foco central a interação familiar enquanto dinâmica e estrutura relacional de vivências de sofrimento psíquico, que vão das crises normais do desenvolvimento humano às crises psíquicas neuróticas, psicóticas ou de transtornos correlatos, físicos ou psíquicos (tais como Alzheimer, Lesão Medular, AVC etc), particularmente a esquizofrenia. São investigados o padrão interacional (papéis, fronteiras, hierarquia, comunicação, segredos, mitos etc) e a sua expressão (psico) dinâmica (colusões, escolha inconsciente do parceiro, ego familiar, interfantasmatização, estrutura inconsciente familiar etc) que permeiam tais sofrimentos, assim como as motivações (crenças, atitudes, comportamentos e mitos) e atuações familiares para busca de ajuda em tais crises, incluindo a transmissão psíquica e transgeracional. Partindo da Teoria Familiar Sistêmica, combina a Filosofia da Linguagem, em especial a Teoria dos Atos de Fala, com a clínica familiar e a Psicanálise.

 

2.     Intervenção Precoce nas Psicoses 
Procura investigar a realidade de indivíduos e famílias que vivenciam as primeiras crises do tipo psicótica. O Grupo de Pesquisa e Intervenção Precoce em Primeiras Crises do Tipo Psicótica (GIPSI) do Instituto de Psicologia da Universidade de Brasília, base desta investigação, é composto por uma equipe multidisciplinar em Psicologia, Psiquiatria, Enfermagem, Terapia Ocupacional e Serviço Social, dentre outros, que desenvolve pesquisas e serviços de avaliação, acompanhamento e intervenção junto a indivíduos em primeira crise do tipo psicótica. Este Grupo foi criado em 2001 com o intuito de ser um espaço para o estudo, discussão, pesquisa, atendimento e reflexão sobre o que é denominado como psicose e seus transtornos correlatos. Atendemos e pesquisamos indivíduos em primeira crise psíquica grave, seja como primeiro episódio (estágio inicial) seja como primeira internação (primeira intervenção), que revele manifestações psicológicas de profunda repercussão (afetiva, emocional, relacional) em si próprio, na família ou no seu contexto relacional imediato. Para tanto, realizamos entrevistas e avaliações diversas (estruturada, semi-estruturada, PANSS, BPRS, SIPS, SOPS, Calgary, Anamnese, Genograma, Mapa de Redes, Psicodiagnóstico, Anamneses etc) e registramos todos os dados das dimensões médica, individual, familiar e psicossocial. Tanto na coleta quanto na análise de dados utilizamos prioritariamente a metodologia qualitativa, particularmente os estudos de caso, análises de conteúdo/discurso, pesquisas-ação, hermenêutica da profundidade, análises de atos de fala, pesquisa de base fenomenológica, etc e, subsidiariamente, a quantitativa. As abordagens teóricas envolvidas (Sistêmica, Psicodinâmica, Fenomenológica, Equipe Reflexiva, PsicoeducacionalAtencção psicossocial, Rede e Comunitária) variam de acordo com os projetos de pesquisa e de atendimento em desenvolvimento.